Super Bock Super Rock

Era uma vez um festival de estrelas.
E desta vez, graças ao meu amigo dragffys, foi a minha segunda presença no mesmo.

Da outra vez trouxe Pixies na memória, um espectáculo que mesmo que fosse mau (que não foi, longe disso) seria sempre um marco na minha biografia. Pois este ano queria trazer de lá qualquer coisita mais para a minha bagagem mental.

Within Temptation era algo que podia ser simpático de assistir. E foi.

Placebo, algo que mais do que musical, e agora que já passaram de moda, começam a entrar no campo que ajudou bandas como os Depeche e o Bowie a fazer história. Gostei, foram coesos e bom executantes, não vedetas, mas músicos.

Tool. Herois do mundo moderno, conseguem levar para palco a mistura entre a mística de uns Genesis da velha guarda e uma qualquer banda do mundo 'muderno'. Representam tudo o que bandas como os parceiros de palco dessa noite apregoam (Alice In Chains, Deftones, Placebo) e mais aquilo que satisfaz a mente do mais tecnicista rebarbado que cresceu a ouvir P.Gabriel, Yes, Dream Theater e afins. O meu único problema (pecado?) é não conhecer bem os discos deles (mas conheco APC) e não ter degustado esta oferenda musical.

De resto as bandas que por ali passaram não justificaram que deixasse de beber Stout e de comer Pão de bola com porco assado para me deslocar aos palcos. Mas...

...mas, depois há Bizarra Locomotiva. Esse comboio da maravilha pós-industrial, pós-NIN, pós-Kraftwerk, pós-YG, pós-M.Manson, a levar (instigar) a arte musical portuguesa numa verdadeira maratona de criatividade. PFF dêem espaço a estes Srs., eu sei que assim que puder vou estar batido lá à frente num qualquer concerto. Ah vou, vou!...