PJ - TEN [nota 10]
Em 1991 não havia E-mule. As rádios ainda estavam nos primeiros dois anos de libertação ao Rock internacional e novas tendências. O Rock em Stock ainda era o único programa de uma radio nacional que passava Metal e afins. O António Freitas ainda rodava à 1h da manhã. O Blitz ainda custava 25$. As Super-gorila ainda estavam na moda e os All-Star rulavam completamente.
Nos meus 18 aninhos de vida já tinha passado pela onda do Rock, Hard-Rock, Hair-Metal, Heavy-Metal. Já andava a bater as coisitas mais pesadas da onda Trash e a dar os primeiros passos no Death e Core.
Mas nada me tinha preparado para o que ai vinha: Guitarras cheias de garra, power-chords colados uns aos outros e distorções abafadas, refrões orelhudos e cheios de mensagem. MELODIA. Intensidade.
Era o Grunge!
O Ten chegara-me ao ouvidos depois do Nevermind dos Nirvana. Mas os Pearl Jam tinham um toque diferente. Emocional. Envolvente. Capaz de me colar à aparelhagem e de me manter por lá durante um dia inteiro... De manhã e à tarde aos altos berros, e à noite, baixinho, antes de adormecer ao som do Oceans, do Garden ou do Deep.
Estou a festejar os 10 anos de um dos meus albuns preferidos! Um ano atrasado, eu sei.
Mas como já disse: em 1991 não havia e-mule!
2 Comments:
os (supostos) fans de PJ vão-se atirar ao ar, mas o Ten continuará (por muito tempo) a ser o melhor disco dos PJ. existe evolução, paixão, lindas melodias e letras de mandar qualquer indivíduo à loucura em qualquer um dos álbuns seguintes, mas TEN é um concentrado de tudo quanto o melhor álbum de uma vida inteira pode ser. dali para a frente, perdeu o gás. ganhou em sentimento, mas perdeu em raiva, em energia, deixou de ter "aquilo".
merece ser comprado. e para o resto, há o emule. assim sim.
E tu,Bruno, fazes parte deste imaginário. Quando falava de All-stars lembrei-me de 'alguém'que andava com pares de cores diferentes... E ainda te lembras do impacto que teve o Nevermind?
Ahhhhhhhhhhh..........
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