http://www.makepovertyhistory.org

quinta-feira, agosto 02, 2007

A luta amorosa de Poliphilo num sonho

Quando os últimos três pseudo-romances-históricos que li caem, inevitavelmente, na bimensionalidade das personagens à lá Dan Brown, eis que sou agraciado pela presença deste maravilhoso livro de escrita simples mas magnética.

O livro começa numa versão reduzidas dos Cinco (menos o cão, quatro, portanto), mais cultos, (estudantes Universitários), mas com a mesma pica para as descobertas, desta feita literárias. Imaginem este quatro (os tais Cinco, menos o cão) a desbravarem enigmas em latim, grego, hebraico, árabe ou hieróglifos egípcios, como de silvas e urtigas da Enid Blyton se tratassem.

Aconselho vivamente. Este é um daqueles livros que tratam de livros e em que as personagens são como nós somos: Leitores. (Lembram-se dos livros do Umberto Eco? Isso mesmo...)

Já agora, a 'personagem' central do Livro existe mesmo: Hypnerotomachia Poliphili.

Para os mais Harry Pottianos (dispenso a vossa ira sob a forma de comentários jocosos) quegostamdedigitalizaçõesintegraisdelivros, existe luz no MITPress.

Comprem a versão menos díficil (sem grego, latim, ou afins) na Editorial Presença. Ou procurem nas edições antigas dos Romances Históricos, publicados pela Sábado.

Ah, o livro chama-se A REGRA DOS QUATRO e o cão não faz falta.

Etiquetas: