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sexta-feira, dezembro 31, 2004

200...5

12 meses que ficam para trás das costas. Muita bagagem que levo na mão para o novo ano. Na realidade estou até um bocado pesado... mas luto por seguir em frente e abandonar este quase velho ano deixando apenas saudades onde elas são devidas:

.novos conhecimentos
.novas oportunidades
.novas reflexões

2005 TEM de ser um ano novo de

.compromissos
.construções
.conclusões

Não quero ter de esperar para ver o que ele tem para me dar. Quero ter a certeza que vou colher o que até 2004 foi plantado.

Para quem me acompanha, para quem apenas me conhece e para quem me desconhece, desejo aquilo que para mim mais importa neste final de ano: Um 2005 de sorriso nos lábios.

quinta-feira, dezembro 30, 2004

...não sei porquê!



Por vezes agarramo-nos a coisas, propriedade intelectual e moral compreenda-se, que nos fazem relembrar. E só por isso. Esses bens perdem o sentido do que são, para que servem, como funcionam, só para serem Marco de Memória: - Daqui para trás é Mau; Daqui para a frente é Bom.

Mas que coisa maldita é termos marcos destes. Que triste ideia uma pessoa tem, quando os cria, se depois se esquece que eles existem! E ali estão obsoletos. Despidos de função para se tornarem 'coisas'.

Pior, pior, é quando estão ali. Somente. A insistirem em cumprir com o seu último acto, Marco de Memória. - Olha, - dizem eles - já foi Mau, já foi Bom. E agora é o quê? - É Mau.

Tenho uma Truta Salmonada congelada para doar. Alguém está interessado?

quarta-feira, dezembro 29, 2004

Do Principio para o fim..(..ou o principio do fim)





Eu vejo a vida em círculos. Grandes círculos. Pequenos círculos. Médios círculos. E que estes estão sempre em construção. Avançam, avançam no tempo e no espaço, nas (das) nossas vidas. E de repente Crank! fecham-se violentamente à nossa frente. Parece ser inexorável.

A certeza que sinto quando um deles se fecha... é a mudança. Para outro círculo talvez. Aquilo que alí estava a ser feito: a construção, o tempo dispendido na tarefa, os objectivos, o resultado visivel, acabou ali. As arestas que ficam por limar não existem: É um círculo! E o que foi feito ali está para ser contemplado. Bom ou mau.

Muitas das vezes fica a sensação que mais podia ser feito para tornar o círculo melhor, maior, mais brilhante, mais importante. Mas em que ponta pegamos do círculo? Onde o abrimos? Onde começa? Onde acaba?

Por vezes só sei quando fechou. E nem sempre me apercebo no momento, sinto apenas que se está a fechar, que algo está a mudar. Por vezes sei onde fechou. E isso só pode ser bom, mau ou indiferente. Mas na memória fica normalmente o muito mau e o muito bom!

Que fazer? Começa-se outro círculo?
- Eles começam sozinhos porque não sabemos andar para trás..
Mais virá. E guardamos em nós os círculos prefeitos, os grandes, os brilhantes, aqueles que sabemos onde começam e os que sabemos onde acabam. Esses são os que marcam.

Neste momento guardo um maravilhoso. Pesado. Lindo. Resplandecente. Que se fechou sobre mim com um estrondo tamanho... Que me atravessou o corpo com dor e me fez chorar. E que insiste em se mostrar constantemente na minha mente: todos os bocadinhos de si. Todos os passos da sua construção. Todos os momentos da sua textura. Todos os claros e escuros.

Este eu guardo.

terça-feira, dezembro 28, 2004

Mind Hacks!

Muito boa sugestão que vem de um amigo...
Já li os PDF's e o Weblog e garanto-vos que vale mesmo a pena a leitura.

De resto o livro ainda não parece estar acessivel na livrarias 'tuga', mas vou crava-lo assim que puder : P

-oOo-



This exploration into the moment-by-moment works of the brain uses cognitive neuroscience to present experiments, tricks, and tips related to vision, motor skills, attention, cognition, subliminal perception. Each "hack" examines specific operations of the brain. By seeing how the brain responds, you'll learn more about how the brain is put together. If you want to find out what's going on in your head, then Mind Hacks is the key.







Claro!...

A compreensão é algo de fútil quando se têm certezas:

- Para quê nos esforçarmos a a ver a luz que está à nossa volta? Ela está lá! Não é preciso abrir os olhos para sabermos isso!

- E quando a luz se apaga? Não continuamos tb a ter certezas? Mesmo de olhos fechados as certezas existem... Sabemos que a luz se apagou!

- Então e agora que a luz se apagou? Deixei de compreeender? Não! Tenho a certeza que não vale a pena abrir o olhos, por exemplo. Tenho a certeza que andar no escuro é perigoso. Tenho a certeza que gostava de ver luz. Tenho a certeza que deixei de saber onde estou, ou para onde vou.

Sento-me. Já não sei se tenho os olhos fechados. Compreeendo que estou a olhar para dentro de mim. E o que vejo é mais assustador do que o que não vejo cá fora. Mas compreendo que não há mais nada para ver...

Se ao menos não soubesse onde pára a luz que está em falta...

segunda-feira, dezembro 27, 2004

Noite que foi dia...que foi noite!

Hoje deitei-me com duas almofadas:
Uma debaixo da cabeça. E a outra, a doer, no peito..

quarta-feira, dezembro 22, 2004

Dúvidas...

Vai haver coisas que nunca compreenderei na vida.
Fico com uma herança de uma dualidade incrivel: Normalmente temos tendência a separa o que é 'dual', mas desta feita é melhor nem sequer entrar por esses caminhos.
A dualidade que me assola dá-me conforto. Num só pensamento o amor e a raiva , o aproximar e o afastar, o querer e o não querer, o ver e o não ver, o sentir e o não sentir, o desejar e o não desejar, o sonhar e o não sonhar, e beijar e o não beijar, o ter e o não ter...
Se o pensamento cíclico matasse eu já estava morto há mais de duas semanas. Percebo agora o que um ser esquizofrénico sofre. O querer alimentar tantos desejos ao mesmo tempo que nenhum de 'nós' fica compensado (ou recompensado).
Felizmente não sou sempre assim. Ou infelizmente, ao menos havia drogas para isto que sinto. E a única droga que tenho é o sono. Nem o sonho me vale agora, os sonhos são frios e não aquecem, e o que me falta agora é o calor
E vai haver coisas que nunca compreenderei na vida...

quarta-feira, dezembro 15, 2004

Hoje dá-me para isto...

:)

Por vezes dizemos que há pequenas coisas na vida que nos aquecem, que nos confortam, que nos dão alento para seguir o dia com calma.

Recebi este smile por mail hoje. É um Copy/Paste directo. E embora possam (e sejam) bits diferentes de pc para pc, gosto de pensar que o que tenho aqui em cima é o original...

Vou olhar para ele muitas vezes hoje...

quinta-feira, dezembro 09, 2004

Entre Londres e o regresso

Fica a dor que nem eu percebo. A dor de não perceber o que doi. O que faz doer. Ou como me queixar.

Fica a dor de quem sabe reconhece-la e a não a querer.

Fica

E doi.